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segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Precisamos falar sobre nossos próprios limites

Tenho pensando muito sobre esse assunto. Sobre minha capacidade (ou não) de respeitar ou ultrapassar esses limites. Pelo quê, vale a pena (se é que vale) a gente se desrespeitar, ainda que seja só um pouco? Eu creio que não vale, nada vale. Mas também creio que a gente faz isso muitas vezes, mesmo achando que é só de vez em quando. E nunca, nunca é legal! 
Eu tenho me observado para definir onde tenho deixado passar do limite, onde tenho chegado ao limite e onde tenho ultrapassado o limite. E aqui esta propositalmente dúbio, pois quando olhamos com calma e de fora pra nós mesmos, observamos a dualidade de todas as coisas e de todos os sentires.
O trabalho  que suga  a energia, que só desgasta, que não reconhece precisa ser revisto; pois há um limite.
O amigo que nunca está presente, mas sempre solicita, que não vê tanta importância no seu sentir, precisa ser revisto; pois há um limite.
O amor que fere, que magoa, que polemiza todas as falas e que deixa de respeitar a sua vez, precisa ser revisto; pois há um limite.
E o tal limite, quem decide?
Ora, lógico que só há um ser capaz de mensurar o seu limite, e esse ser é você mesmo.
O que acontece é que vamos nos dispondo um pouco mais, sufocando sentimentos, sufocando nosso grito de 'chega', para não parecer que somos incapazes, sempre tentamos uma ultima vez. E é essa vez que, talvez, desgaste tudo o que foi construído para garantir que fiquemos intactos.
E haverá situações à nossa revelia?
Quase todas!!
O mundo acontece sem pedir licença, a vida vai "sendo" e pronto, não tem regra, não tem manual, mas tem a possibilidade de decidirmos quando parar.
Hoje, me dispo de amizades, amores, momentos, conversas, que estão além do limite do meu bem estar. E não se engane, tomar as rédeas da vida e decidir por onde seguir é sempre doloroso. 
Mas quem limita, ou não, é sempre quem conduz.
A tudo que fica por aqui, hoje, eu deixo um beijo.
Para o novo que vier deixo um aviso: Respeite meu limite! 
Eu e apenas eu, decido quando ultrapassa-lo. Assim, bem dualmente.

Beijos azuis.


Escrito por Mariah Alcântara
Publicado originalmente no Blog Flor do dia: Coletivo do Bonde
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