DOS MÍNIMOS
O mínimo é o ponto de
honra. Menos que isso, não dá!
Cada um faz sua lista
de mínimos sobre o quanto cede e o quanto precisa receber da vida e das pessoas
com quem se relaciona. Os mínimos sustentam os laços que mantemos com o mundo e
a humanidade.
Os mínimos garantem
nossa identidade e integridade. Os mínimos movem nossa ética dentro das
moralidades que organizam nosso ser e estar no mundo.
Meus mínimos para amizade
são respeito e carinho, respectivamente.
Para conviver com
alguém ou em algum lugar, você precisa sentir que tem sua existência considerada
tal como você se vê no mundo.
O respeito como
mínimo de uma amizade implica na possibilidade de expressar-se, na recepção do
outro mesmo sem sua adesão.
Se o outro é incapaz
de emanar algum sentimento bom por você, vale a pena verificar a existência de um
real vínculo de amizade.
Pessoas ficam ao lado
uma das outras por razões desvinculadas da amizade, que variam desde a enaltecimento
do ego até as vantagens utilitaristas.
Vale a pena tatear,
por vezes, nossos mínimos. Sentir se eles estão preservados. A garantia dos
mínimos é chão frente à quebra de expectativas.
Cris Couto, 21/09/2016
Sou Cris Couto: mulher, negra mãe e escritora.
Publico no blog Flor do Dia: Coletivo do Bonde às quartas-feiras
Gostou? Leia outros textos meus em:
https://www.facebook.com/criscouto1010/
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