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quinta-feira, 20 de outubro de 2016

De vez em quando as supresas agradáveis da vida acontecem e nos enchem de alegria e esperança.

A surpresa dessa semana foi um artesanato feito por uma pessoa querida que conheci por meio de sua doença.

Quando recebi o presente fiquei bem feliz pelo carinho e respeito, depois ao retornar pra casa fiquei ainda mais feliz imaginando o tempo que essa pessoa parou a vida dela e se dedicou em fazer um objetivo tão delicado e com minhas características, me dando o sinal de que sim, ela me olha, ela me vê.

Gosto dessa coisa de olhar nos olhos, conversar, ouvir, procurar entender.
Acredito que é a partir da história que conheço que saberei auxiliar alguém pra precisa de ajuda. O grito de socorro as vezes vêm de uma conversa quase inaudível, no silêncio, no olhar, no gesto, na raiva ou no grito de revolta.

Alguns pedidos de socorro não ouvidos podem se manifestar em doenças, em dor no corpo. A dor depois de ser tão grande na alma e não caber mais, vem para o corpo de forma que pode ser tratada mas talvez nunca mais curada.

Então acredito também no amor que também se manifesta de muitas formas, em uma conversa quase inaudível, no silêncio, no toque, no olhar, no gesto.

Uma vez me disseram que eu demonstro meu amor no toque. Sou mesmo sinestesica, mas talvez quem me disse isso é que receba o amor dessa forma. Já me aproximei de pessoas que recebem o amor na conversa, na atenção dedicada e assim vou conhecendo um mundo de cada um que queira receber ou dar o seu amor.

O meu amor não cura, não protege do mal que o mundo oferece, não devolve a saúde ou tempo perdido. Mesmo assim acredito no amor recebido e dispensado.

Um pouco de dedicação ao outro faz bem.  Fez bem pra mim. Fará bem à outros.
Faz bem até para o corpo e a frase "Qualquer amor é um pouquinho de saúde" me faz sentido.

Por: Renata



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