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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Destralhe, minimalismo, roupas demais, método de organização, sentimentos.

Vamos de novo falar do novo?!
Continuando a série sobre o minimalismo que me cabe, hoje vou contar como foi o destralhe das minhas roupas, como me senti antes, durante e depois. Por que temos tantas coisas? Por que guardamos tantas coisas? Por que temos coisas que não nos servem? Por que??
Nunca tive essa resposta... Sempre gostei demais de roupas, sapatos, bolsas, acessórios, maquiagens... sempre. E sempre tive demais de tudo isso. Como já disse, anteriormente, minha vida oscilou muito nos últimos dez anos. As trajetórias de consumo, depressão, acumulação, mais consumo, refazer tudo e consumir tudo de novo, presentes com valor sentimental, mais consumo... isso virou minha rotina. 
O resultado foram roupas e roupas, algumas que não me servem mais, sapatos e bolsas e tudo o mais, coisas que estragaram sem nunca, sequer, terem sido abertas. Isso pesava dentro de mim, me incomodava, mas ao mesmo tempo não podia me desfazer daquilo.
Aí apareceu o minimalismo e eu me muni de coragem. 
Antes do minimalismo eu estava lendo livros sobre organização. Embora minha casa esteja devidamente organizada há mais de um ano, eu ainda precisa otimizar as coisas e os espaços que, como já disse, são bem pequenos. E me lancei numa busca por técnicas de organização e dei de cara com a Marie Kondo e o método KonMari. Devorei tudo o que ela ensinava e amei, mas... não usei no meu destralhe.
Marie Kondo indica que para um destralhe efetivo você precisa retirar TUDO do seu guarda-roupa, por exemplo, e colocar no mesmo lugar. Inviável pra mim. Passei anos sem usar minha cama devido ao acumulo de roupas que dormia sobre ela em tempo integral. Então jogar tudo lá seria ativar um gatilho que estava bem domado. Optei por seguir em partes. É importante que ao adotar um estilo de vida novo, você consiga conviver com ele sem agressões. Não vale de violentar em prol de fazer a mudança, pois devido a essa violência, ela pode não ser efetiva. 
E lá fui eu, parte a parte do meu guarda-roupa; primeiro me senti estranha, ficava um tempo olhando para as peças e tentando entender se aquela peça era importante pra mim, se eu gostava dela, se eu a usaria, se ela me deixava confortável. Algumas peças, nunca usadas, ficaram horas numa pilha que nomeie de "tem duvida mesmo?". E eu senti doer! No meio do processo me senti ansiosa, nesse momento eu tinha quatro grandes seções: as roupas que ficam (já de volta ao seu lugar), as roupas que vão para doação, as roupas que vão para o brechó, as roupas que não sei e as roupas que eram "tem duvida mesmo?". Tomei o cuidado de dobrar as roupas, mesmo as que não queria, para que eu pudesse ver bem tudo o que havia ali. Num dado momento me senti muito ansiosa e decidi que se eu tinha duvida, aquelas roupas não deveriam ficar, pois se eu as amasse, não teria dúvida.
Terminado essa parte, mandei embora a primeira sacola de roupas na mesma noite. Separei em uma mala o que vai para o brechó e o resto separei numa pilha gigante que minha mãe vai levar para a igreja dela e usar no bazar. Abri meus armários e gavetas no final de tudo e senti ALIVIO, LEVEZA.
Essa foi a minha impressão de uma vida minimalista!
Uso cores, muitas cores, não sou só do branco, bege e preto. Tenho mais 50 peça de roupas, li em algum lugar que um rapaz minimalista tem menos de 30 peças entre roupas, cuecas, sapatos e acessórios. Meu estilo de vida não exige tanto nem tão pouco, o que entendi como equilíbrio me serviu bem. O que ficou são peças usuais, práticas, confortáveis e que me representam bem.
Indico a leitura da Marie Kondo, indico dar uma olhada nos documentários sobre minimalismo que tem no Netflix e youtube, vídeo e fóruns. 
Lembre-se que o minimalismo é um estilo de vida e é livre!
Conhecer-se e saber-se é a diferença naquilo que somos!

Beijos azuis.

Por Mariah Alcântara.
Para saber mais clica aqui!!




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